Os cinco primeiros álbuns da banda britânica de rock Queen serão relançados no dia 14 de março, como parte das comemorações pelo aniversário de 40 anos do grupo. “Queen”, “Queen II”, “Sheer heart attack”, “A night at the opera” e “A day at the races” chegarão às lojas em reedições remasterizadas com músicas extras, textos adicionais e fotos raras do conjunto liderado pelo cantor Freddie Mercury.
Os discos serão vendidos como CD simples (com o repertório original), CD duplo (com todos os extras inclusos) e vinil. Os discos também serão comercializados no formato digital no iTunes, com textos adicionais, fotografias e vídeos — os demais 10 álbuns da banda também serão reeditados aos poucos ao longo do ano, porém as datas de lançamento ainda não foram definidas.
"Tivemos muito trabalho para poder oferecer agora uma masterização completamente nova dos LPs e CDs do Queen. Sei que nossos fãs vão apreciar cada detalhe que vai trazer nossos primeiros discos mais próximos da mágica dos vinis originais, mas com a vantagem e o benefício da tecnologia", disse o guitarrista Brian May em comunicado à imprensa.
Exposição Também em comemoração aos 40 anos de banda, foi aberta em Londres, nesta semana, a exposição "Stormtroopers in stiletto's: Queen, the early years". A mostra traz imagens inéditas do grupo, além de roupas usadas pelo vocalista Freddie Mercury e fica em cartaz até o dia 12 de março no centro de artes The Old Truman Brewery, no leste da capital britânica.
Veja o repertório completo das reedições:
"Queen" 1. "Keep yourself alive" 2. "Doing all right" 3. "Great king rat" 4. "My fairy king" 5. "Liar" 6. "The night comes down" 7. "Modern times rock ‘n’ roll" 8. "Son and daughter" 9. "Jesus" 10. "Seven seas of rhye"
Bonus Tracks 1. "Keep yourself alive" (De Lane Lea Demo, December 1971) 2. "The night comes down" (De Lane Lea Demo, December 1971 3. "Great king rat" (De Lane Lea Demo, December 1971) 4. "Jesus" (De Lane Lea Demo, December 1971) 5. "Liar" (De Lane Lea Demo, December 1971) 6. "Mad the swine" (June 1972)
"Queen 2" 1. "Procession" 2. "Father to son" 3. "White queen (As it began)" 4. "Some day one day" 5. "The loser in the end" 6. "Ogre battle" 7. "The Fairy Feller’s master-stroke" 8. "Nevermore" 9. "The march of the black queen" 10. "Funny how love is" 11. "Seven seas of rhye"
Bonus Tracks 1. "See what a fool I’ve been" (BBC Session, July 1973 – 2011 remix) 2. "White queen" (Live at Hammersmith Odeon, December 1975) 3. "Seven seas of rhye" (Instrumental Mix 2011) 4. "Nevermore" (BBC Session, April 1974) 5. "See what a fool I’ve been" (B-side version, February 1974)
"Sheer heart attack" 1. "Brighton rock" 2. "Killer queen" 3. "Tenement funster" 4. "Flick of the wrist" 5. "Lily of the valley" 6. "Now I’m here" 7. "In the lap of the gods" 8. "Stone cold crazy" 9. "Dear friends" 10. "Misfire" 11. "Bring back that Leroy Brown" 12. "She makes me (Stormtrooper In Stilettos)" 13. "In the lap of the gods . . . Revisited"
Bonus Tracks 1. "Now I’m here" (Live at Hammersmith Odeon, December 1975) 2. "Flick of the wrist" (BBC Session, October 1974) 3. "Tenement funster" (BBC Session, October 1974) 4. "Bring back that Leroy Brown" (A cappella Mix 2011) 5. "In the lap of the gods..Revisited" (Live at Wembley Stadium, July 86)
"A night at the opera" 1. "Death on two legs" (Dedicated To…) 2. "Lazing on a sunday afternoon" 3. "I’m in love with my car" 4. "You’re my best friend" 5. "’39" 6. "Sweet lady" 7. "Seaside rendezvous" 8. "The prophet’s song" 9. "Love of my life" 10. "Good company" 11. "Bohemian rhapsody" 12. "God save the queen"
Bonus Tracks 1. "Keep yourself alive" (Long-Lost Retake, June 1975) 2. "Bohemian rhapsody" (Operatic Section A cappella Mix 2011) 3. "You’re my best friend" (Backing Track Mix 2011) 4. "I’m in love with my car" (Guitar & Vocal Mix 2011) 5. "’39" (Live at Earl’s Court, June 1977) 6. "Love of my life" (South American Live Single, June 1979)
"A day at the races" 1. "Tie your mother down" 2. "You take my breath away" 3. "Long away" 4. "The millionaire waltz" 5. "You and I" 6. "Somebody to love" 7. "White man" 8. "Good old-fashioned lover boy" 9. "Drowse" 10. "Teo Torriatte (Let us cling together)"
Bonus Tracks 1. "Tie your mother down" (Backing Track Mix 2011) 2. "Somebody To Love (Live at Milton Keynes, June 1982) 3. "You take my breath away" (Live in Hyde Park, September 1976) 4. "Good old-fashioned lover boy" (Top of the Pops, July 1977)(Mono) 5. "Teo Torriatte" (Let Us Cling Together) (HD Mix)
Notícia publicada nesta quarta-feira (23) pelo site do jornal Destak diz que o Pearl Jam voltará ao Brasil no final deste ano. O grupo, um dos principais expoentes do grunge, apresenta-se por aqui no mês de novembro, cerca de seis anos depois de sua primeira e única visita.
Ainda não há datas nem locais definidos. A questão agora, segundo o periódico de São Paulo, está nas mãos dos agentes da banda, que devem decidir se Eddie Vedder e Cia. tocam na edição deste ano do festival SWU ou se fazem shows separadamente.
O Pearl Jam reservou 2011 para celebrar suas duas décadas de estrada. Entre reedições com material extra e outros projetos, eles lançaram (no exterior) o ao vivo 'Live on Ten Legs', que reúne performances feitas entre 2003 e 2010.
O grupo inglês The Cult retorna ao Brasil para show no HSBC Brasil, em São Paulo, no dia 14 de maio. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da casa de shows.
Os ingressos custam R$ 120 (1° lote pista), R$ 150 (2° lote pista), R$ 250 (cadeira alta), R$ 300 (frisas), R$ 350 (camarote) e R$ 360 (pista vip). As vendas começam na segunda-feira (28) no espaço de shows ou pela internet no site http://www.ingressorapido.com.br.
O grupo de hard rock liderado pelo vocalista Ian Astbury não grava discos desde "Born into this", de 2007. Durante sua carreira, que começou em 1984, o grupo já lançou faixas como "Fire woman", "Edie (ciao baby)", "Rise", "Wild hearted son", "Go west', "Spiritwalker" e "Rain".
Depois de tocar na íntegra o novo álbum em um show surpresa na Califórnia, o Foo Fighters divulgou na noite deste domingo (13) o primeiro clipe do disco. O vídeo de "White Limo", que foi publicado no perfil da banda no Youtube, tem Lemmy Kilmister, líder do Motörhead, dirigindo a limusine branca do título.
O disco, que recebeu o título provisório de "Back & Forth", será lançado no dia 12 de abril. Em entrevista à BBC Radio One, Dave Grohl disse que o álbum tem "11 canções e, do início ao fim, não tem uma balada sonolenta". O álbum tem produção de Butch Vig, responsável por "Nevermind", do Nirvana, e participação do antigo guitarrista, Pat Smear.
A banda, vencedora de seis prêmios Grammy, confirmou que apresentará seu primeiro show oficial do novo trabalho no Alabama, nos Estados Unidos, no dia 21 de maio, como prévia da turnê mundial que começará no dia 27 do mesmo mês.
As filmagens do Filme do Renato Russo estão marcadas para abril e maio deste ano, a produção terá como protagonista o ator Thiago Mendonça, que interpretou o sertanejo Luciano em “Dois filhos de Francisco”(2004).
O filme abordará o período no qual o compositor criou hits como “Geração Coca-Cola”e “Que país é este?”.
No roteiro, ainda em tratamento, o diretor pretende documentar a cena roqueira de Brasília nos anos 80, falando não apenas sobre a Legião Urbana e o Aborto Elétrico, as bandas de Russo.
A trilha sonora de “Somos tão jovens” será assinada por Carlos Trilha. Profundo conhecedor da obra de Russo, o produtor foi parceiro do cantor em dois de seus trabalhos-solo, “The stonewall celebration concert” (1994) e “Equilíbrio distante” (1995).
Na lista das “participações afetivas” estão ainda os filhos do guitarrista Dado Villa-Lobos e do baterista Marcelo Bonfá, que interpretarão os pais na adolescência, quando conheceram o líder da Legião Urbana.
O Filme será dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, e se chamará "Somos tão jovens" .
FAROESTE CABOCLO.
Os atores Fabrício Boliveira e Isis Valverde serão os protagonistas do filme "Faroeste caboclo", inspirado na canção homônima da banda Legião Urbana. A produção começará a ser filmada em março e terá direção de René Sampaio.
Segundo Bianca De Felippes, da produtora Gávea Filmes, a preparação dos atores começará na próxima semana e as primeiras cenas serão filmadas em Brasília. Boliveira (de "400 contra 1") será João de Santo Cristo - o rapaz que na música de Renato Russo deixa "o marasmo da fazenda" na Bahia para virar traficante em Brasília. Isis, que faz sua estreia no cinema, será Maria Lúcia, a "mocinha" da história.
Outro nome confirmado no elenco é Felipe Abib (de "180º" ), que interpretará o maior inimigo de João de Santo Cristo, Jeremias.
A música virou roteiro de cinema a partir da adaptação de Paulo Lins, autor do livro "Cidade de Deus". A produção deve estrear ainda em 2011.
A canção "Faroeste caboclo" foi composta em 1979, na fase da carreira de Renato Russo conhecida como "trovador solitário", mas acabou fazendo sucesso ao ser incluída no disco "Que país é este", lançado pelo Legião Urbana de 1987.
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O baterista do Metallica, o dinamarquês Lars Ulrich, está sendo processado por um ex-assistente pessoal por deixar de pagar anos de horas extras trabalhadas. As informações são do site do jornal californiano "Marin Independent Journal".
Steve Wig, de 38 anos, conta no processo que serviu Ulrich entre 2001 e 2009 e busca indenização por violações trabalhistas. Ele também revelou que chegou a trabalhar mais de 70 horas semanais, quando Ulrich estava em casa; e mais de 80 horas, quando o Metallica estava em turnê.
Wig, que também reclama o não pagamento de bônus entre 2006 e 2008, afirma que era responsável por várias tarefas, entre elas cuidar da agenda do baterista, de sua coleção de arte e dirigir seu carro.
Sobre esta acusação específica, Peter Paterno, advogado de Lars no caso, comentou: "O contador de Lars está verificando o ano de 2006, mas Steve ganhou bônus em todos os outros anos como empregado, merecendo ou não. Especificamente em 2008, recebeu um montante extra de US$ 18 mil. Não está claro o que o está motivando a isso, mas não me parece que seja remuneração, não é?", indagou o advogado em entrevista à publicação.
O Metallica é uma das poucas atrações boas confirmadas pelos organizadores do Rock in Rio, provavelmente essa será a pior edição do Rock in Rio de todos os tempos.
Abaixo vídeo do Metallica tocando One o vídeo esta legendado em Português.
Jeff Hanneman, um dos guitarristas do grupo Slayer, teve de abandonar a atual turnê da banda para tratar uma fasceíte necrotizante, doença rara que destrói a pele, a gordura e o tecido do corpo.
As informações são do site da revista NME. De acordo com a publicação, acredita-se que o músico tenha contraído a doença ao ser picado por uma aranha.
Hanneman deve ser submetido em breve a uma cirurgia no braço direito.
O grupo anunciou que irá recrutar um guitarrista convidado para cumprir a agenda dos próximos shows no lugar de Hanneman.
No início de 2010, o Soundgarden anunciou o seu retorno, mas desde então fez apenas alguns shows e lançou a coletânea Telephantasm.
O ano de 2011 poderá ser de maior atividade para a banda de Chris Cornell. Depois de anunciar o disco ao vivo Live On I5 para março deste ano, o Soundgarden anunciou no seu site que quer gravar um novo álbum.
“O nosso objetivo para 2011 – fazer um disco”, escreveram. “Nos últimos meses estivemos ocupados tocando, escrevendo e saindo juntos, explorando o lado criativo do Soundgarden, o que é ótimo. Temos algumas canções novas que vamos gravar muito em breve. Obrigado a todos pelo apoio!”. A mensagem é assinada por “Ben, Chris, Kim e Matt”, os quatro músicos da banda.
O novo álbum será o primeiro do Soundgarden desde Down on the Upside, de 1996.
Após cinco anos, uma das vozes inigualáveis da história do heavy metal está de volta a São Paulo. Com realização da Negri Concerts, a cantora e ícone mundial DORO PESCH se apresentará no dia 24 de abril, no Carioca Club, para delírio dos fãs brasileiros. Os ingressos já estão disponíveis em todos os pontos de venda, e é bom correr porque o lote de estudante deve se esgotar rapidamente.
HISTÓRIA
A alemã DORO PESCH foi vocalista da banda de heavy metal Warlock e uma das poucas cantoras de metal dos anos 80. Após uma série de alterações na formação da banda e Pesch ter sido a única remanescente da formação original, o que seria o quinto álbum da banda foi lançado somente sob o nome Doro, deixando de se chamar Warlock e dando início à sua carreira solo. Considerada o símbolo sexual e a rainha do heavy metal, Doro também fez participações em filmes e álbuns de outros grandes artistas, como After Forever. Em 2009, a cantora compôs a música "Wacken Anthem" para o 20º aniversário do festival Wacken Open Air da Alemanha.
INGRESSOS Pista 1º Lote: R$90,00 + taxa de conveniência (promocional) Pista Estudante 1º Lote: R$60,00 + taxa de conveniência Camarote 1º Lote: R$150,00 + taxa de conveniência (inteira promocional e estudante)
PONTOS DE VENDA: Galeria do Rock - Paranoid: (11) 3221-5297 / Die Hard / Animal Records: (11) 3223-6277 Outros pontos de Venda: Metal CDS (Santo André) (11) 4994-7565
"Love Will Set You Free", o novo vídeo do WHITESNAKE, pode ser visto abaixo. O clipe foi filmado em Lake Tahoe, Nevada (onde o vocalista David Coverdale tem uma casa).
A faixa é o primeiro single do novo álbum do WHITESNAKE, "Forevermore", que será lançado em 29 de março na América do Norte (25 de março na Europa), via Frontiers Records.
O décimo primeiro álbum de estúdio da banda foi gravado, produzido e mixado por Coverdale, o guitarrista Doug Aldrich e Michael McIntyre na Snakebyte Studios e Grumblenott Studios & Villas em Lake Tahoe, Nevada.
Faz 20 anos que o Pearl Jam gravou um dos discos mais simbólicos dos anos 90: Ten. Na época, o álbum invadiu as rádios e TVs com, pelo menos, cinco hits. Foi uma febre. Agora, a banda começa a comemorar os anos de sucesso com relançamentos que irão incluir, entre outras coisas, edições de luxo dos CDs Vs. (1993) e Vitalogy (1994). Enquanto isso, os fãs já podem ouvir este registro ao vivo que captura o grupo em apresentações entre 2003 e 2010. Live on Ten Legs repassa a trajetória do Pearl Jam em versões ainda mais furiosas de Jeremy, Alive, Spin the Black Circle, Animal, State of Love and Trust, Porch e Yellow Ledbetter. Também vale destaque as ótimas versões para Arms Aloft, de Joe Strummer & The Mescaleros (banda do ex-cantor do The Clash), e Public image, da banda Public Image Ltd (liderada pelo ex-vocalista dos Sex Pistols, Johnny Rotten). Para ouvir em alto e bom som. Live on Ten Legs - Pearl Jam (Universal Music)
Preço em média: R$ 29,90
O show da banda Black Label Society, que aconteceria no dia 28 de maio em São Paulo, foi adiado para o dia 13 de agosto. Segundo os promotores da Top Link, a mudança de datas foi uma decisão tomada pelo próprio grupo de heavy metal, formado em 1998 pelo guitarrista Zakk Wylde (que tocou com Ozzy Osbourne) e pelo baterista Phil Ondich.
"Todos os Berzerkers da América Latina não devem se decepcionar, mas sim sentirem-se revigorados, porque agora seremos capazes de trazer uma experiência ainda mais destruidora para você do que originalmente esperávamos. Espere esta experiência Berzerker de Black Label para definir novos patamares de caos sonoro na América Latina”, escreveu Wylde, em comunicado.
Segundo o HSBC Brasil, os ingressos adquiridos são válidos para a nova data e não será necessário efetuar a troca. A bilheteria da casa de espetáculo estará aberta para quem quiser optar pela devolução. Os horários são: de segunda a sabado (12h às 22) e domingos e feriados das 12h às 22h.
As entradas custam de R$ 120 (1º lote da pista) a R$ 360 (pista vip). Já os ingressos para as áreas do camarote e da cadeira alta são R$ 350 e R$ 250, respectivamente. Com meia-entrada.
O Black Label Society também tinha uma apresentação marcada em Porto Alegre, no dia 25 de maio. Agora, será em 14 de agosto.
A última passagem do Black Label Society no país foi em 2008, quando realizou shows em São Paulo e Rio ao lado de Ozzy Osbourne e Korn.
A banda norte-americana Misfits divulgou através da agenda em seu site oficial que vem ao Brasil para três apresentações, incluindo shows em dois importantes festivais em Recife e São Paulo.
Segundo a agenda, a banda se apresenta no dia 15 de abril no festival Abril Pro Rock, em Recife, e no dia 16 na nova edição da Virada Cultural, na capital paulista. Uma terceira apresentação ainda pode ser anunciada no dia 17, em local não definido.
Com mais de 30 anos de carreira, o Misfits se tornou um dos pioneiros do estilo que se convencionou chamar de Horror Punk. A banda tem seis discos de estúdio lançados, sendo que o último, “Project 1950”, composto apenas por covers, é de 2003.
Os pioneiros do punk Ramones, a atriz e cantora britânica Julie Andrews e o baterista de jazz Roy Haynes estão entre as estrelas que receberam o Grammy pelo conjunto da obra no sábado.
Eles foram homenageados em cerimônia ao lado da cantora country Dolly Parton, do Quarteto de Cordas Juilliard, do grupo de folk Kingston Trio e da lenda da música gospel George Beverly Shea, com 102 anos.
O evento aconteceu um dia antes da 53ª edição do Grammy Awards, que acontece neste domingo. Os homenageados serão mencionados durante a transmissão. Mas isso não foi suficiente para o irmão do falecido Joey Ramone, vocalista dos Ramones. "Isso deveria ir ao ar no domingo à noite, deveriam tirar o Justin Bieber", disse Mickey Leigh.
Foi um momento agridoce para os Ramones, banda cujas canções rápidas e cruas como 'Blitzkrieg Bop' e 'Sheena is a punk rocker" abriram caminho para grupos como Sex Pistols e Green Day.
A banda nunca obteve sucesso comercial. Três de seus membros fundadores morreram na década passada: o baixista Dee Dee Ramone, o guitarrista Johnny Ramone e o líder Joey Ramone. Os membros não eram parentes, mas compartilhavam o nome no palco.
A banda Van Halen está em estúdio para gravar seu primeiro álbum em 27 anos com seu vocalista original, David Lee Roth, informou o site da revista "Rolling Stone" nesta segunda-feira (24).
O último disco de Roth com o Van Halen foi "1984", lançado em 1984. Mesmo sem um anúncio oficial, o produtor John Shanks confirmou em seu Twitter o início da gravação na semana passada.
Ele também compartilhou com seus seguidores uma fotografia do amplificador do guitarrista Eddie Van Halen. Shanks gravou álbuns de bandas como Bon Jovi, Jane's Addiction e Fleetwood Mac.
Embora marque o retorno de Roth, não será um reencontro completo do grupo. Michael Anthony, que tocava com a banda nos anos 80, ainda está fora da atual formação. Ele foi substituído por Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, que tem 19 anos. O quarteto fez uma turnê norte-americana em 2007 e 2008.
São poucos os que vivem de Rock´n´Roll pesado nesse Brasilzão, e nesta seleta lista temos o Motorocker, fera paranaense cuja trajetória está beirando a segunda década. Ok, talvez por falta de parâmetros, muitos só conseguem compará-los com aquela famosa banda australiana, mas a realidade é que Marcelus (voz), Luciano Pico (guitarra), Thomas Jefferson (guitarra), Silvio Krüger (baixo) e Juan Neto (bateria) vão muito além e seu mais novo álbum mostra isso claramente."Rock na Veia" representa tudo o que é o Rock Pesado: rebeldia, irreverência, verdadeiras amizades, além de muito amor pelo nosso país, tudo devidamente embalado por apimentadas ondas sonoras das mais distorcidas - e este escriba já o considera como um dos melhores álbuns do gênero cantado em nossa língua materna. O Whiplash! conversou com Marcelus, que, honrando o posto de vocalista, falou pra caramba, e há muita história bacana nas linhas a seguir!
Whiplash!: Olá Marcelus, como vai? Primeiramente, meus cumprimentos por "Rock na Veia", que está excepcional. Bicho, quais foram os maiores cuidados para que o novo álbum soasse ainda mais forte que o debut "Igreja Universal do Reino do Rock", de 2006?
Marcelus: Fala, Ben! Primeiro, muito obrigado pelo 'excepcional' referente ao nosso novo álbum. Esse é o melhor cachê que existe! Acredito que este álbum soa melhor devido à experiência que a banda somou na estrada durante todos esses anos, e também individualmente como seres humanos, se é que podemos nos chamar assim. Em questão à sonoridade, desta vez demos ainda mais atenção aos timbres individuais das guitarras, e novamente não abrimos mão do uso de encordamentos pesados. Fizemos alguns testes entre os mais diferentes microfones para guitarra que existiam no estúdio, entre os nossos de uso pessoal que levamos nos shows, mas o que fez mesmo a diferença no resultado final foi as mãos de macaco que os guitarristas do Motorocker naturalmente possuem, ou seja, mão pesada e pouca saturação.
Marcelus: Nosso baterista também fez questão de levar sua bateria feita sob medida, com tambores de dimensões bem avantajadas, o que tornou o som tão pesado em certas horas que tivemos, por várias vezes, 'limar' algumas frequências mais graves da bateria em várias tracks. Nosso baixista entrou com seu novo Music Man no estúdio, trancou a porta e desceu a lenha sem muita frescura. Já eu, testei alguns microfones diferentes pra voz, mas acabei usando o mais velho e tradicional que tinha lá (prá variar).
Whiplash!: Aliás, nada de canções em inglês desta vez...
Marcelus: Realmente desta vez elas não tiveram vez. Resolvemos deixar de lado parte do nosso material ainda não gravado em língua estrangeira, para no futuro, quem sabe, lançarmos um álbum só na língua dos gringos. Comecei a fazer música muito cedo, então temos muito material ainda a ser lançado.
Whiplash!: Uma questão espinhosa: vocês acham que, com "Rock na Veia", o Motorocker pode vir a se distanciar das comparações com o AC/DC? Boa parte do público ainda possui essa opinião simplista acerca de sua música, e parece ignorar as referências de Slade, Nazareth e até mesmo Motorhead...
Marcelus: Pois é, você já matou de cara algumas referências gritantes nas músicas do Motorocker, o que muitos críticos musicais que se mostram 'conceituados', pelo jeito nunca haviam percebido. Ser comparado a um gigante como o AC/DC é uma coisa pra lá de boa, uma verdadeira honra pra mim como fã, mas, por alguns leigos no assunto foram feitas comparações que chegaram a se tornar ridículas. Mesmo com todo o acesso à música de todas as épocas, ainda existem pessoas que nem ao menos sabem que esse estilo de Rock que nossa banda e ainda muitas outras fizeram 'ressurgir', já era feito e executado por várias outras das antigas, antes mesmo de o AC/DC surgir. Creio que isso acontece apenas por falta de conhecimento musical, um pouco mais pelo público jovem que conhece apenas as bandas mais famosas dos anos 60, 70 e 80, o que é normal nos dias de hoje, pois a informação para os jovens já vem pronta e filtrada para que eles pensem e infelizmente hajam de acordo.
Marcelus: Como você mesmo já 'desvendou', e também o nosso público mais 'das antigas' já sacaram de cara que a música que inspirou os 'aleluias' da "I.U.R.R." do nosso primeiro CD, vieram de "Rock n Roll Preacher" do Slade, o que é verdade sim, e "Loudest Rock To Crowd" tem como inspiração a "Let Me Be Your Dog", do Nazareth, isso sem falar nas outras. Mesmo assim, já soube que certas pessoas disseram que 'roubamos' e 'copiamos' esses dois riffs do AC/DC (poderiam ter acertado pelo menos de quem nós tentamos 'copiar' esses riffs, rs!). É claro que também existiram pessoas que falaram que éramos uma cópia de AC/DC só pra nos boicotar, ou entre aspas nos 'menosprezar' em alguns casos, o que só fez a banda vender mais discos pela curiosidade de alguns (o que foi maravilhoso, falando em $). O Motorhead está encrustado como craca em todo o Motorocker, e o AC/DC, obviamente, mais uma influência super natural e direta, como várias outras, obviamente.
Marcelus: Agora, o que acontece no nosso novo álbum, "Rock Na Veia", é algo muito mais especial para nós. Esse álbum soa Motorocker e só. Talvez alguns fãs mais ardorosos e radicais de AC/DC não gostem deste CD devido ao fato de estar só com a nossa cara, ao invés do que eles e alguns outros imaginem ou tentem nos comparar. Não que comparações seja uma coisa ruim. É natural do ser humano sempre associar uma coisa a outra, para tentar expressar um ponto de vista, mesmo que sem embasamento real sobre determinado assunto. Fazíamos cover do AC/DC, então no subconsciente de algumas pessoas isso já trabalha sozinho, sem que muitos ao menos percebam isto. Vale lembrar que muito antes das nossas influências, nós somos nós mesmos, basta ler as letras e descobrir o nosso dia a dia.
Whiplash!: Pois é, seus temas vão para muito além do tradicional ‘sexo, drogas e rock´n´roll’. Canções como "Meio Caipira" e "Brasil" exibem uma postura orgulhosa perante a condição de ser brasileiro. A que você atribui o fato de nosso cidadão médio geralmente exaltar sua nação somente em tempos de Copa do Mundo?
Marcelus: Pense num cara que sofre quando a seleção brasileira entra em campo, mesmo sabendo que ali existem alguns mercenários que não mereciam estar vestindo o manto sagrado do futebol mundial. Quanto a esses nacionalistas de merda, que só é brasileiro quando a seleção está em campo e logo depois retira a bandeira do Brasil das janelas quando o Brasil perde, prefiro nem comentar... O brasileiro menos informado não sabe que hoje vive no melhor país do mundo, ou em um dos. Já os mais informados e principalmente aqueles que já camelaram pelo mundo trabalhando e correndo atrás de novas oportunidades, possuem uma visão diferente e muito mais nacionalista. Alguns pela decepção do preconceito que
sofreram lá fora, além da ilusão abatida pela falta de oportunidades, e outros simplesmente por aqui estar melhorando a cada dia, se tornaram mais patriotas. Qualquer país do globo terrestre tem problemas, e isso não é novidade para quem ao menos assiste TV uma vez por semana ou lê um jornal, revista, etc. Temos um território imenso, o que já é de dar inveja a muito gringo, repleto das mais diversas etnias e culturas, uma fauna e uma flora maravilhosa que aos poucos aprendemos a preservar, fartura de rango na mesa da grande maioria, e o mais importante: Liberdade.
Marcelus: Aqui você pode ter a religião que quiser sem que ninguém te mate por isso (como em outros países). Inclusive pode-se TAMBÉM não ter religião. Você pode nascer branco, negro, amarelo, misturado com verde e azul que ninguém realmente tem nada com isso. Essa é a raça do futuro, a raça brasileira! Grande parte do povo brasileiro já tem um orgulho imenso da terra onde vive, e graças a isso, aos poucos estão retomando tudo o que é deles por direito. Tem gente que parece que nasceu só pra reclamar da vida e vê-la passar diante dos olhos sem fazer nada, ou apenas falando inconformadamente de quem faz. E como qualquer desgraça, esse tipo de gente também existe em qualquer país do globo terrestre, podem apostar! O Brasil é ótimo, o que estraga são aqueles que sonham com um lugar maravilhoso fora daqui, só para eles viverem bem e sem fazer esforço (na realidade, todos sabem que esse lugar não existe...). Se trabalhassem e não falassem ou pensassem tanta besteira, estaríamos mais à frente ainda. Nós, sempre que podemos, fazemos a nossa parte por nossa pátria. Foi derramado muito sangue para termos esse território imenso, e acredito que aquele que nasce aqui e diz 'odiar o Brasil', não tenha neurônio suficiente para ao menos reconhecer isso. Esse vende até a mãe para ficar bem! Temos muito orgulho de sermos brasileiros e nos sentimos muito sortudos por termos nascido aqui, depois, é claro, da ditadura militar, rs.
Whiplash!: Qual a história por trás da canção "Homem Livre", afinal? É uma balada de primeira, mas que inicialmente contaria também com a voz de Ivo Rodrigues, do Blindagem...
Marcelus: Toda vez que toco esta música me dá um cepo de um nó na garganta. Isso acontece não só pela letra que retrata parte da minha vida e de muitos amigos meus que estão aqui (e de outros que já se foram), mas mais pelo fato de ter faltado a voz certa para ela. Quando escrevi essa música, eu falei para o Ivo Rodrigues: "... Tô fazendo uma música tão boa que nem mereço cantar, então como você é o 'cara', vai ter que cantar ela comigo para quem fique bom!...". Ele riu bem alto e topou cantar, sem ao menos escutar a música. Ele era sensacional, muito gente fina, mas infelizmente uma semana antes de entrarmos em estúdio, ele veio a falecer. A perda do Ivo Rodrigues para a nossa cena local foi muito triste, irreparável, inclusive mais ainda para a família dele que também são pessoas maravilhosas. Eu o tinha como um Pai musical... Um espelho, por muitas vezes. Me emociono sempre que me lembro dele. Aquilo, sim, era ser um malária do bem! Hoje o Blindagem tem como vocalista um grande amigo meu, inclusive tão fã do Ivo quanto eu. Blindagem é e sempre será a maior banda do Paraná.
Whiplash!: Vocês já estão com apresentações agendadas para até 2012. Poucos atingem esse patamar tocando rock pesado! Considerando que muita gente se interessaria em saber como uma banda independente administra seus negócios, que orientações o Motorocker daria a quem tem dificuldades em conseguir espaço para mostrar sua música?
Marcelus: Ben, já que você é um caboclo gente-fina e sabe fazer uma entrevista decente como poucos, vou te contar o segredo. Primeiro, você deve amar realmente o que faz na vida, seja o que for, então escolha bem cedo algo que realmente goste de fazer, para possivelmente poder aguentar briga feia em tempos ruins. Tocar em uma banda não é pra qualquer um. Não sou de longe melhor que ninguém, não me interprete mal, digo isso porque estou nesse negócio há mais de 20 anos e já vi muitos abandonarem a estrada, mesmo quando estão ganhando grana e desfrutando de certos privilégios que esta vida nos dá. Todos neste mundo têm um papel vital para que as coisas corram bem. É o tal do equilíbrio. Todos precisam de algo que o outro o faça, então todos merecem respeito se estão fazendo algo sincero por suas vidas. É só observar as pessoas frustradas consigo mesmas, que falam mal dos outros como lavadeiras inconformadas, e vão ficar nessa e morrer assim. É triste, mas é a vida que escolheram. Eu sempre tentei fazer da minha vida um ensino, então se os negócios vão bem hoje, é por que um dia tive que aprender da pior forma, ou seja, caindo, quebrando a cara e vendo 1.000 portas baterem na minha cara. Já fomos roubados e enganados dezenas de vezes, mas hoje a craca que criou em nossas costas está mais dura que um dormente de trem, então fica bem difícil nos fazer de otários hoje. Além do risco de apanharem da banda e dos nossos fãs... rsrsrsrs (brincadeira).
Whiplash!: Ainda que não tenham alcançado todo o Brasil, é perceptível que o Motorocker esteja tocando cada vez mais ao norte. Quais as maiores dificuldades neste sentido?
Marcelus: Meu pai já me dizia: "... Filho, a vida não é fácil, então se acostume com isso...". Esse ditado já me preparava para qualquer parada horrível que pudesse vir. Já tocamos praticamente por comida e pouso nos litorais em alguns verões passados, mas graças a Deus hoje as coisas estão andando muito bem. Descobrimos que temos fãs que se identificam com o Motorocker em várias cidades desse País maravilhoso, e em grande número. Sempre achei que no Sul, onde nascemos, vivemos e valorizamos nossa cultura, fosse o lugar mais Rock´n´Roll do Brasil, mas hoje eu já me questiono. Do Centro-Oeste para cima existe uma resistência Rocker no interior de dar inveja à muita capital. Estamos aos poucos encontrando nossa turma também em São Paulo, o que me faz acreditar ainda mais que o Rock Pesado está longe de morrer por lá também. O público que é verdadeiro entre eles mesmos, que curtem e conhecem Rock ou Metal estão aí e sempre estarão, independente se estão no Oiapoque ou no Chuí, e nós iremos até eles custe o que custar. Os veículos de informação que tem uma visão distorcida do som pesado ou de gente que usa algum visual ou várias tatoos, eu quero mais é que se fodam. Nunca dependemos deles para nada. Imagine: se já tocamos praticamente por comida e não nos entregamos, imagine agora que estamos nos dando bem.
Whiplash!: Marcelus, sem querer puxar teu saquinho verde-amarelo, mas você é um frontman de primeira, constantemente conectado com o público durante os shows. Entre suas camaradagens e provocações, nunca rolou algum tumulto? Pergunto, pois você comentou sobre um gás-pimenta que jogaram sobre o público em uma de suas apresentações pelo sul, e consequentemente houve aquele problema com os 'gases' (intestinais) em Floripa...
Marcelus: Mas você é um verminoso mesmo! Lembrou até dos peidos que saíram no microfone em Floripa! Naquela semana, havíamos passado por três cidades de SC, e na anterior à Floripa, tocamos em um clube na cidade de Itaiópolis... Daí você já pode imaginar, o lugar estava entupido de gente, havia muitos fãs do Motorocker e de som pesado em geral, mas também dividiam o espaço muita gente curiosa, alguns muito bem vestidos inclusive, que não sabiam quem ou o quê éramos, mas imaginavam que fossemos famosos e foram ver. Começamos com "Rock Na Veia" e alguns já começaram a se empurrar e ficar bem loucos, mas foi na "Vamo Vamo" que o bicho pegou de vez... Era gente caindo em cima de gente, bebidas voando e a piazada pogando, daí alguém se sentindo ameaçado com tanta 'selvageria' atirou gás de pimenta pra cima, o que resultou em cerca de 800 pessoas saindo às pressas pra poder respirar direito.
Marcelus: Alguns passaram realmente muito mal, só voltando pra dentro do clube após 20 minutos, mas como tem gente 'carniça' nesse mundo, a maioria ficou lá dentro curtindo Motorocker com gás de pimenta, vermute, gritaria e guitarra ardendo no ouvido. Eu dei uma engasgada feia com aquela desgraça, dei uma sonora pigarreada e falei: "...Bugrada, agora vou ter que cantar um Motorhead pra limpar a garganta...", nunca cantei tão bem "Ace Of Spades". No outro dia, a banda toda estava com dores de estômago e vomitando uns troço verde, outros tiveram desarranjos, mas no final tá todo mundo aí vivo e pronto pra outra! Quanto às brigas, no geral, nunca acontecem durante o show do Motorocker, e se um dia acontecer, eu mesmo mando os seguranças tirarem o 'machão' do recinto. Um dia um rapaz tacou uma lata de cerveja na banda, mas percebi que não foi por mal, o cara só estava doidão e curtindo chamar a atenção, mas o público não entendeu por esse lado e acabaram linchando o cara lá fora. O rapaz teve que ser socorrido por uma ambulância. Foi horrível. A galera que vai realmente pra curtir um show odeia gente que taca coisas nas bandas. Você nunca sabe que o cara que está do teu lado em um show não é camarada da banda, então não jogue coisas no palco... rs.
Whiplash!: Além de tocar prá cacete e beber ainda mais, que outros planos o Motorocker tem para 2011? Ouvi comentários sobre a vinda de um DVD e até um livro... Isso são fatos?
Marcelus: Já existe a possibilidade de um livro oficial, mais especificamente uma biografia 'semi'-autorizada do Motorocker, feita pela jornalista curitibana Bruna Magno. Ela colheu fotos nossas de várias épocas, fotos das mais de 50 tatoos do Motorocker no couro da bugrada, além de depoimentos dos mais diferentes tipos de fãs que temos, dos mais antigos, que conhecem e acompanham a banda há quase duas décadas, até os mais novos. Pretendemos lançar um novo álbum ainda em 2011 (se sobrar tempo entre esta montoeira de shows). Vamos lançar dois ou mais clipes este ano, e pra 2012 um puta DVD! Vamos também investir mais nos produtos com a marca da banda. A galera tá cobrando.
Whiplash!: Bom, cara, talvez você já esteja cheio de contar essa história, mas, sobre o lance de o próprio AC/DC ter elogiado os covers que o Motorocker executava no início da carreira... Já ouvi uma porrada de versões (até mesmo uma em que um de seus guitarristas estava mijando, quando o Angus entrou no banheiro e teceu o tal elogio, é mole?), mas o que rolou de fato?
Marcelus: Cada coisa que o povão fala! rs. Na verdade o que aconteceu foi o seguinte: em 1996, dias antes do show do AC/DC em Curitiba, eu gravei algumas fitas cassetes, uma coletânea dos melhores covers de AC/DC que fizemos em três anos de shows, mais duas músicas próprias. Depois de eu ter decorado um texto de apresentação em inglês semanas antes, fui me apresentando e entregando esses cassetes para alguns gringos ali na Pedreira (local onde aconteceu o show) na montagem do palco dias antes do show. Daí, bingo! Umas das fitas caiu nas mãos do Bob Wine (assessor do AC/DC) e outra caiu nas mãos do Malcolm Young a intermédio do nosso guitarrista da época. Quando eu voltei no outro dia à tarde na Pedreira para ver a passagem de som, depois de um tempo observando a equipe transitando pra lá e pra cá, eu vi o Angus saindo de trás dos amplificadores com a guitarra tocando alguns acordes de blues. Eu falei: “...Meu caral**, olha o Angus ali!...”. Aí o Bob Winnie chegou na beira do palco, apontou para mim e falou algumas coisas, mas não entendi nada, daí o Angus fez sinal de positivo com a cabeça e eu comecei a tremer feito vara verde. Eles saíram para trás do palco e eu falei naquele momento: "... Nossa, por que eu não pulei essa barricada e me joguei na frente deles, ou sei lá, fizesse algo para chamar a atenção antes de irem embora...?". '‘... Eu sou um estúpido mesmo... '', pensei...
Marcelus: De repente os caras saem de trás do palco, vêm em minha direção e o Angus disse: “Jump the gate (pule o portão)”. Eu, quase tendo um infarto, pulei e já pedi para tirar uma foto. Ele disse “... Sure, sure (Claro, claro)...”. Eu me apresentei e ele respondeu “...I know, I know. You have a great future (Eu sei, eu sei. Vocês têm um grande futuro)...”. Ele falou: “... Eu nunca vi um cover tão bom da nossa banda. Vocês estão de parabéns...”. Ele repetiu: “...Você tem um grande futuro...". Tirei uma foto com o Angus e fui correndo para o hotel que o AC/DC estava hospedado, onde minha irmã Ana Paula e o resto da banda faziam plantão 24 hrs. Chegando lá, comecei a tagarelar para todo mundo o que tinha acontecido, todo ofegante, estabanado, daí o nosso antigo guitarrista começou a gaguejar: "... Você é que não sabe o que... que aconteceu...”. Ele era realmente gago, mas naquela hora foi quase impossível entender qualquer palavra... O Malcolm tinha descido no hotel e falado a mesma coisa para todos... Bota fé? O vocalista, Brian Johnson, estava no hotel nessa hora. Ele perguntava “... Where is the fucker singer? (Onde está o vocalista?)...”. Ele queria me conhecer e eu estava na Pedreira... Parece sonho, mas foi real! Foi um encontro-desencontro maravilhoso! Foi o maior pontapé na bunda que a gente poderia levar para ir para frente!. Só lembrando que este mérito também é de quem tocou com a gente naquela época, e hoje não estão no Motorocker. A banda que tínhamos ajudou a montar a operação para conhecer o AC/DC, e sem eles eu não teria conseguido tantos arregos hoje em minha vida. Era uma ótima turma de músicos e amigos, realmente. Era gente feia e mal vestida, porém com coração de ouro...
Whiplash!: Beleza, Marcelus, o Whiplash! agradece pela entrevista e deseja muita resistência aos fígados para suportar tantas doses de querosene... O espaço é teu para os comentários finais!
Marcelus: Eu não sou muito bom nessas coisas, mas o que posso fazer é agradecer a Deus por ter me colocado nos lugares certos nas horas certas, e de ter conhecido meus melhores amigos.
Eles deixaram de ser companheiros no Guns N’ Roses há quase 15 anos, mas todo esse tempo parece não ter sido suficiente para que o cantor Axl Rose e o guitarrista Slash resolvessem suas diferenças. Nesta semana, Axl respondeu a especulações sobre uma possível reaproximação com Slash com um sonoro "não".
"Ao contrário de algumas declarações, não existem planos concretos para uma turnê nem para a substituição de músicos na banda. São ideias lançadas ao acaso, por alguns indivíduos, sem qualquer fundamento real", disse, rebatendo nas entrelinhas outra declaração recente de Slash de que reencontraria o desafeto se o vocalista o procurasse para pedir desculpas.
Com ou sem reunião do Guns, uma única coisa é certa: a julgar pelo histórico de bate-bocas entre os dois, esta certamente não foi a última alfinetada. Para refrescar a memória - e colocar mais lenha na fogueira das vaidades do rock -, o G1 relembra a seguir alguns dos “melhores” momentos da conturbada relação entre Axl e Slash.
A banda americana Avenged Sevenfold retorna ao Brasil para shows no Rio de Janeiro (2 de abril, no Citibank Hall), São Paulo (dia 3, no Credicard Hall), Curitiba (dia 6, em lugar ainda não definido pela produção) e Porto Alegre (dia 7, na Casa do Gaúcho).
A banda já havia tocado no Brasil no ano passado, quando se apresentou no festival SWU, em Itu (SP).
Ainda não há informações sobre o preço das entradas para o show do quarteto. O Avenged Sevenfold já lançou discos como "City of evil" (2005) e "Nightmare" (2010), que chegou ao primeiro posto da parada de CDs mais vendidos nos Estados Unidos.
O grupo Journey confirmou nesta terça-feira (1) um único show no Brasil em março, no dia 30, em São Paulo. Essa será a primeira vez que a banda de hard rock dos anos 70 toca no país. A apresentação será no Via Funchal e os ingressos custam de R$ 130 a R$ 250.
Formado nos 1970, o Journey foi um dos principais nomes do hard rock da década seguinte. A banda fez sucesso com suas "power ballads", como "Open arms", "Lights" e "Faithfully", e os hits "Any way you want it" e "Don't stop believin'".
Essa última música, que décadas depois ficou associada ao final de "Família Soprano" e a fez ser a mais baixada da história do iTunes durante muitos anos, voltou ao topo das paradas graças à série musical "Glee". O último episódio da 1ª temporada do programa, aliás, foi um tributo ao Journey.
O último CD do grupo, "Revelations", é de 2008. O atual vocalista, Arnel Pineda, entrou na banda após suas covers fazerem sucesso no YouTube.
"Ao contrário de algumas declarações, não existem planos concretos para uma turnê nem para a substituição de músicos na banda. São ideias lançadas ao acaso, por alguns indivíduos, sem qualquer fundamento real", escreveu o músico no microblog, no último dia 5.
Em entrevista ao jornal "Los Angeles Daily", Slash, que fará shows no Brasil em abril, havia declarado que "faria de tudo para, pelo menos, ter uma conversa sobre o assunto".
Em 1996, o guitarrista deixou o Guns, que continua na ativa tendo apenas Axl como membro original, e não teria conversado com seu ex-colega de banda desde então. O músico agora toca no Velvet Revolver e mantém uma carreira solo.
Abaixo dois videos o primeiro video é a despedida entre Axl e Slash o video é o ultimo momento que Axl e Slash estiveram juntos em um palco, e o segundo é da musica Yesterday com legendas em Português.
Três anos após o lançamento de “Death Magnetic”, o Metallica prepara seu retorno às salas de gravação para começar a trabalhar no 10º álbum de estúdio com material próprio e inédito.
Em entrevista para o jornal dinamarquês Ekstra Bladet, o baterista Lars Ulrich comentou que as gravações devem começar em março ou abril. “Há realmente uma boa vibração entre a banda nesse momento. No passado, nós estaríamos fartos com o Metallica sempre que voltávamos para casa depois de uma gigantesca turnê mundial, mas desta vez é diferente”.
“Portanto, não vai demorar muito tempo antes de começarmos a trabalhar num novo álbum. Eu acho que nós provavelmente começaremos o processo criativo em março ou abril e então iremos para o estúdio”.
Na entrevista Ulrich também comentou que a relação entre os integrantes da banda mudou nos últimos anos e que isso foi muito positivo. “Ajudou no nosso relacionamento que todos nós temos crianças e famílias e uns convivem com os outros. Nós realmente gostamos muito uns dos outros nesse momento. Houve anos em que as coisas estavam muito ruins. Não conversávamos, nós só pegávamos uma garrafa de vodca e saíamos à procura de garotas. Não estavamos compartilhando nossos sentimentos uns com os outros”.
“Hoje em dia nós conversamos muito sobre os filhos e nossas famílias. E o fato de termos algo a falar, além do repertório dessa noite ou se alguém cometeu um erro no show da noite anterior, faz uma grande diferença”.
O guitarrista Slash, que fará show no Brasil em abril, disse que a formação original do Guns N' Roses poderia voltar caso o vocalista Axl Rose pedisse desculpas, em entrevista ao jornal "Los Angeles Daily".
Ao ser perguntado pela publicação se aceitaria falar sobre a volta da banda se recebesse um telefonema de Axl Rose, falou que "lavaria a roupa suja" e conversaria sobre um retorno.
"Eu ficaria bastante surpreso se ele me ligasse", disse Slash. "Mas isso não deve acontecer. Eu faria de tudo para pelo menos ter uma conversa sobre isso."
Em 1996, Slash saiu do Guns, que continua na ativa tendo apenas Axl como membro original, e não teria conversado com seu ex-colega de banda desde então. O músico agora toca no Velvet Revolver e mantém uma carreira solo.