O guitarrista do Dream Theater, John Petrucci, promete que quem assistir aos shows da banda de olhos fechados será incapaz de perceber as mudanças pelas quais o grupo passou em dois anos. Segundo ele, a saída do baterista Mike Portnoy, um dos líderes do Dream Theater, e a entrada de Mike Mangini passam despercebidas por conta do preciosismo com que o novo membro trata as músicas gravadas antes de assumir as baquetas.
“O show está melhor do que nunca. Conseguimos continuar de forma positiva após as mudanças. Mangini é um perfeccionista e respeita muito as músicas mais antigas. Tudo o que tocamos ao vivo, ele toca de forma exatamente igual à versão original”, disse Petrucci em entrevista por telefone ao G1, direto de Nova York.
O Dream Theater vai se apresentar a partir desta semana em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio e Brasília, em turnê do disco “A dramatic turn of events”. Esta é a quarta vez que a banda vem ao Brasil para shows fora de festivais. É a primeira vinda desde que Portnoy, fundador e um dos principais compositores do grupo, decidiu deixar a banda, em 2010. Mangini, ex-baterista de Annihilator, Extreme e Steve Vai, já tocou com o vocalista James LaBrie, e se tornou parte do Dream Theater no ano passado.
“O estilo dele é parecido com o de Portnoy”, diz Petrucci. “É um baterista técnico, de formação no heavy metal, com capacidade de mudar de estilos e dinâmicas. Ele quer que tudo seja 100% correto, é forte e incrível. A reação dos fãs em todo o mundo tem sido incrivelmente positiva.”
Banda ‘nova’
Petrucci e o baixista John Myung são agora os únicos integrantes que fazem parte do Dream Theater desde o surgimento da banda, nos anos 1980. O guitarrista admite que foi difícil superar a saída de Portnoy, de quem é amigo e que costumava atrair os holofotes durante os shows, tocando de pé e interagindo com o público. “Foi duro lidar com a saída de Mike, mas tínhamos que garantir que escolheríamos alguém que pudesse carregar esse peso de forma forte”, afirma. “A banda evoluiu desde o começo, mesmo com as mudanças na formação, mas o som e o espírito do Dream Theater continuam fortes.”
Acostumado a lidar com críticas que dizem que o grupo tem apego excessivo à técnica instrumental em detrimento da emoçã, o guitarrista nega que as mudanças tenham deixado o grupo mais “apático”. “Mike Mangini é um baterista incrível, mesmo que não tenha a mesma performance de Portnoy, que se levantava e interagia. Mangini é pefeccionista e todos na banda somos, e essa é nossa natureza. Apesar disso, ele é um baterista muito emotivo, de origem italiana e faz uma conexão forte com o público e com o resto da banda. As pessoas percebem”, garante.
Os shows no Brasil vão ter um perfil diferente das primeiras apresentações “solo” do Dream Theater no país. Diferentemente do que aconteceu em 2005, quando a banda tocou por mais de três horas em cada noite, os shows devem ter em torno de duas horas, com cerca de 18 músicas, segundo Petrucci. Serão apresentações semelhantes às que o grupo fez no último fim de semana, na Argentina, quando gravou os shows para lançar em DVD.
A escolha de Buenos Aires para a gravação, segundo Petrucci, se deu por motivos “logísticos”. “Queríamos gravar em uma cidade onde tivéssemos duas noites seguidas, para gravar mais músicas no DVD. Nossa experiência na América do Sul é inacreditável. É difícil escolher um local para gravar o show, então às vezes isso é definido por uma questão de logística, então os shows na argentina se encaixaram perfeitamente no que precisávamos”, disse. Questionado sobre o que faria para “compensar” os brasileiros por não terem sido escolhidos para o registro em DVD, Petrucci promete que vai pensar em algo especial. “Existe rivalidade entre Brasil e Argentina? Não sabia disso. Vocês são vizinhos? Tenho que olhar a geografia. Precisaremos fazer algo diferente no Brasil para deixar os fãs felizes."
Dream Theater no Brasil
Porto Alegre
Quando: 24/08, a partir das 21h30
Onde: Pepsi on Stage (Av. Severo Dulius, 1995 – São João).
Quanto: de R$ 50 a R$ 160
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
São Paulo
Quando: 26/08, a partir das 20h
Onde: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro).
Quanto: de R$ 45 a R$ 350
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Belo Horizonte
Quando: 29/08, a partir das 21h
Onde: Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi).
Quanto: de R$ 60 a R$ 180
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Rio de Janeiro
Quando: 30/08, a partir das 21h30
Onde: Citibank Hall (Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca).
Quanto: de R$ 75 a R$ 300
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Brasília
Quando: 1º/09, a partir das 21h
Onde: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (SDC Eixo Monumental - Lote 05).
Quanto: de R$ 120 a R$ 550
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
“O show está melhor do que nunca. Conseguimos continuar de forma positiva após as mudanças. Mangini é um perfeccionista e respeita muito as músicas mais antigas. Tudo o que tocamos ao vivo, ele toca de forma exatamente igual à versão original”, disse Petrucci em entrevista por telefone ao G1, direto de Nova York.
O Dream Theater vai se apresentar a partir desta semana em Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Rio e Brasília, em turnê do disco “A dramatic turn of events”. Esta é a quarta vez que a banda vem ao Brasil para shows fora de festivais. É a primeira vinda desde que Portnoy, fundador e um dos principais compositores do grupo, decidiu deixar a banda, em 2010. Mangini, ex-baterista de Annihilator, Extreme e Steve Vai, já tocou com o vocalista James LaBrie, e se tornou parte do Dream Theater no ano passado.
“O estilo dele é parecido com o de Portnoy”, diz Petrucci. “É um baterista técnico, de formação no heavy metal, com capacidade de mudar de estilos e dinâmicas. Ele quer que tudo seja 100% correto, é forte e incrível. A reação dos fãs em todo o mundo tem sido incrivelmente positiva.”
Banda ‘nova’
Petrucci e o baixista John Myung são agora os únicos integrantes que fazem parte do Dream Theater desde o surgimento da banda, nos anos 1980. O guitarrista admite que foi difícil superar a saída de Portnoy, de quem é amigo e que costumava atrair os holofotes durante os shows, tocando de pé e interagindo com o público. “Foi duro lidar com a saída de Mike, mas tínhamos que garantir que escolheríamos alguém que pudesse carregar esse peso de forma forte”, afirma. “A banda evoluiu desde o começo, mesmo com as mudanças na formação, mas o som e o espírito do Dream Theater continuam fortes.”
Acostumado a lidar com críticas que dizem que o grupo tem apego excessivo à técnica instrumental em detrimento da emoçã, o guitarrista nega que as mudanças tenham deixado o grupo mais “apático”. “Mike Mangini é um baterista incrível, mesmo que não tenha a mesma performance de Portnoy, que se levantava e interagia. Mangini é pefeccionista e todos na banda somos, e essa é nossa natureza. Apesar disso, ele é um baterista muito emotivo, de origem italiana e faz uma conexão forte com o público e com o resto da banda. As pessoas percebem”, garante.
Os shows no Brasil vão ter um perfil diferente das primeiras apresentações “solo” do Dream Theater no país. Diferentemente do que aconteceu em 2005, quando a banda tocou por mais de três horas em cada noite, os shows devem ter em torno de duas horas, com cerca de 18 músicas, segundo Petrucci. Serão apresentações semelhantes às que o grupo fez no último fim de semana, na Argentina, quando gravou os shows para lançar em DVD.
A escolha de Buenos Aires para a gravação, segundo Petrucci, se deu por motivos “logísticos”. “Queríamos gravar em uma cidade onde tivéssemos duas noites seguidas, para gravar mais músicas no DVD. Nossa experiência na América do Sul é inacreditável. É difícil escolher um local para gravar o show, então às vezes isso é definido por uma questão de logística, então os shows na argentina se encaixaram perfeitamente no que precisávamos”, disse. Questionado sobre o que faria para “compensar” os brasileiros por não terem sido escolhidos para o registro em DVD, Petrucci promete que vai pensar em algo especial. “Existe rivalidade entre Brasil e Argentina? Não sabia disso. Vocês são vizinhos? Tenho que olhar a geografia. Precisaremos fazer algo diferente no Brasil para deixar os fãs felizes."
Dream Theater no Brasil
Porto Alegre
Quando: 24/08, a partir das 21h30
Onde: Pepsi on Stage (Av. Severo Dulius, 1995 – São João).
Quanto: de R$ 50 a R$ 160
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
São Paulo
Quando: 26/08, a partir das 20h
Onde: Credicard Hall (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro).
Quanto: de R$ 45 a R$ 350
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Belo Horizonte
Quando: 29/08, a partir das 21h
Onde: Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi).
Quanto: de R$ 60 a R$ 180
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Rio de Janeiro
Quando: 30/08, a partir das 21h30
Onde: Citibank Hall (Av. Ayrton Senna, 3000 - Shopping Via Parque - Barra da Tijuca).
Quanto: de R$ 75 a R$ 300
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
Brasília
Quando: 1º/09, a partir das 21h
Onde: Centro de Convenções Ulysses Guimarães (SDC Eixo Monumental - Lote 05).
Quanto: de R$ 120 a R$ 550
Ingressos: pelo site www.ticketsforfun.com.br
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